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quinta-feira, 14 de junho de 2012

On 11:36 AM by Anônimo in ,    No comments
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O Google está se defendendo de forma agressiva contra as acusações de que ele manipularia seus resultados de pesquisas baseados em seus anúncios pagos, e está encorajando usuários a procurar outros serviços, caso não gostem do que a gigante está fazendo.

Jeffrey Katz, CEO do site de comparação de compras Nextag, criticou a Google e suas práticas em um artigo publicado no Wall Street Journal, na semana passada. Katz escreveu que seu site de comparação de compras analisa o tráfego de pesquisas que recebe do Google e, por conta disso, ele pode dizer que "quando o Google modifica seus algoritmos pune efetivamente seus concorrentes", incluindo a Nextag.

"Nossos dados, os quais compartilhamos com o Comitê Judiciário do Senado em 21 de setembro de 2011, mostram sem sombra de dúvidas que o Google fez tais modificações. E, como resultado, passou de um site de busca para um de comércio - site esse cujo algoritmo de busca favorece produtos e serviços do Google e de empresas que são capazes de gastar mais com propagandas", escreveu Katz.

Mas a Google foi bem rápida em se defender. O vice-presidente sênior de engenharia da empresa, Amit Singhal, disse que os resultados da busca deles não são influenciados por pagamentos e que os seus "anúncios e experiências comerciais são claramente identificados e distintos dos resultados não pagos, e que recentemente anunciou novas melhorias para a rotulagem dos resultados comerciais."

O Google anunciou essas "melhorias" para 31 de maio e disse que, ao final do ano, sua busca para produtos estará limitada a anúncios pagos e terá um espaço reservado no chamado Google Shopping. A companhia disse que os resultados para compras serão melhor conduzidos dessa maneira porque "tendo contato comercial com as marcas, isso irá encorajá-las a manterem seus produtos sempre novos e atualizados."

Katz não é o único que vê problemas em como a Google está conduzindo seus serviços atualmente. "Inclusões pagas são um dos pecados originais que a Google listou como parte da filosofia "não seja mal". Mas, nos dias de hoje, parece que a companhia está bem confortável com as inclusões pagas, aumentando potenciais preocupações para editores e pesquisadores", escreveu Danny Sullivan, da Marketing Land.

Em resposta à acusação de Katz, Singhal afirmou que a Google faz mais de 500 modificações em seus algoritmos de busca por ano, visando ajudar os usuários, não os sites. "Nossos algoritmos são sempre projetados para dar aos usuários os resultados mais relevantes - e, algumas vezes, os melhores resultados não são sites e sim, um mapa ou previsões do tempo, um fato, uma resposta rápida ou uma imagem especializada, compras, voos ou um filme. E não é somente o Google. Bing, Yahoo e outros buscadores fazem o mesmo", escreveu.

O mais interessante, no entanto, foi o conselho que Singhal deu a qualquer um que não gostar dos resultados que site apresenta: eles podem ir em frente e procurar outro serviço. Ele, inclusive, compartilhou links diretos para o Bing, Yahoo, DuckDuckGo e Google Minus Google.



FONTE: idgnow.uol.com.br
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