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sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

On 10:46 AM by Anônimo in ,    No comments
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Com a transposição cada vez maior de aplicativos e serviços para a nuvem, o que está por trás da tela importa cada vez menos.

Durante décadas, ficamos brigando e discutindo a respeito de sistemas operacionais. “Mac OS X é melhor do que Windows!”, “Por que migrar para o Windows 7 se o XP está ótimo?”, “Todos vocês estão errados, o Linux é a melhor escolha!”. Entretanto, todos esses argumentos estão próximos de cair por terra.

Graças aos avanços da virtualização, tecnologias de computação em nuvem e web, importa cada vez menos para os usuários qual sistema operacional está por trás das telas dos computadores – ou mesmo dos tablets ou smartphones. Não me entenda mal. Os sistemas operacionais continuarão importantes enquanto utilizarmos computadores, porém, para maioria das pessoas, os softwares são importantes apenas para aqueles que estiverem nos bastidores.

Olhe para o desktop: cada vez mais aplicações podem ser utilizadas apenas com um navegador. Exemplo é o sistema operacional da Google, o Chrome OS, construído a partir da ideia de que um navegador é tudo que um usuário realmente precisa, e a empresa estende essa ideia através de um ecossistema de softwares que incluiu Gmail para mensagens e o Docs como pacote produtividade para o trabalho.

A supremacia do browser está ficando cada vez mais perto com os avanços da tecnologia web (como o surgimento do HTML 5), que estão tornando o navegador ainda mais poderoso (e se você ainda não notou o avanço dessa tecnologia, até a Adobe está abandonando o Flash para investir no HTML 5).

O poder da nuvem
Enquanto isso, o software como serviço, usado apenas para aplicações corporativas, está se tornando mais comum entre os usuários – não é uma ideia apenas do Google. Outras opções incluem programas como Dropbox, que oferecem acesso universal a armazenamento de dados sem a necessidade de um servidor de arquivos. A Apple, por sua vez, está utilizando o iCloud tanto para mover seus conteúdos para nuvem, desde serviços de armazenagem até dados e conteúdos multimídia e gerenciamento de e-mail e contatos. A Microsoft não fica para trás, e também está fazendo suas mudanças, oferecendo produtos como o Office 365.

No mundo corporativo, o modelo antigo de cliente/servidor está sendo transformado, ao ponto que serviços baseados em cloud computing ficam responsáveis por cada vez mais funções. Usuários – e muitas vezes CIOS e CTOs, por exemplo – cada vez têm menos ideia de onde suas aplicações e dados “vivem”. Os responsáveis pelo setor de TI sabem que a nuvem fica em um determinado data center, e só. Uma progressão similar está ocorrendo no mundo dos consumidores, com serviços e armazenagem de dados sendo transferidos para a nuvem.

Por trás de tudo isso, nos data centers que constituem a nuvem, racks e mais racks de servidores rodam sistemas operacionais virtuais para dar conta da demanda dos usuários. De volta à Tecnologia de Informação, não existe mais a necessidade de preencher essa demanda ao estourar a capacidade de um servidor físico. Ao invés disso, um programa automatizado ou um administrador de sistema apenas requisita mais espaço ou poder de processamento.

Tudo isso significa que, no mundo corporativo e do consumidor final, o sistema operacional que você estiver usando e o tipo de dispositivo (seja um PC, tablet ou smartphone) terá uma importância cada vez menor. Tudo que importa aos usuários é simplesmente possuir um bom navegador e banga larga suficiente.

A curto prazo, a computação se tornará uma comodidade. Enquanto a nossa conexão à Internet continuar funcionando, ficaremos tão preocupados com os detalhes de nossos sistemas operacionais quanto a respeito de como a eletricidade chega às nossas casas.



FONTE: idgnow.uol.com.br
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