segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012
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No começo do ano o Raspberry Pi, o menor e mais barato computador do mundo, começou a ser produzido. Consumidores se interessaram pela máquina e começaram a se questionar: como é possível fabricar um equipamento tão barato? A resposta é muito simples: os três fundadores da Raspberry Pi Foundation não pensavam em faturar dinheiro quando desenvolveram o computador. A ideia era ajudar a comunidade educacional, especialmente na área de ciência da computação, e quebrar o paradigma de que é preciso gastar muito para desenvolver um PC. Além disso, por se tratar de uma fundação sem fins lucrativos, a empresa é proibida por lei de distribuir os lucros das vendas para seus administradores e, portanto, não se preocupa com os balanços trimestrais e sim em ajudar na formação de jovens do mundo todo.
"Não achamos que o Raspberry Pi é a solução dos problemas do mundo da computação, mas acreditamos que pode ser um catalisador. Queremos ter um computador barato, acessível e programável em todos os lugares", comentou Eben Upton, professor e co-fundador da fundação. "Encorajamos outras empresas a clonar o projeto para que mais pessoas se beneficiem", completa.
Obviamente, para conseguir oferecer ao mercado uma máquina tão barata, Eben e outros dois professores que também lecionavam na Universidade de Cambridge - Rob Mullins e Alan Mycroft - tiveram que abrir mão de muitas coisas. Ele conta que foi necessário cortar alguns dos recursos e manter as ferramentas mínimas necessárias para que o computador funcionasse. O trio também teve que negociar muito com fornecedores para encontrar suprimentos baratos, porém confiáveis, e optar pelo BCM2835, um processador de aplicações multimídia que consome menos energia e é bem mais barato.
"Esperamos que o Raspberry Pi promova o renascimento da programação entre os jovens de todo o mundo", disse. "Afinal, o objetivo inicial era incentivar o estudo da ciência da computação e voltar a torná-lo divertido”, diz. Eben ainda afirma que espera que a máquina seja adotada em países menos desenvolvidos, que os compraria em grandes lotes para distribuir em comunidades carentes.
A fabricação do equipamento, que custa US$ 25, está sendo feita, a princípio, em Taiwan e na China. Mas os próximos lotes devem ser transferidos para o Reino Unido, local de origem da fundação. Segundo ele, o PC deve estar disponível a partir deste mês e a venda inicial será feita através do site da fundação. Quem se cadastrar poderá receber um email de notificação assim que a máquina estiver disponível. "A princípio teremos um limite de um unidade por pessoa para garantir que todos os interessados tenham sua chance de adquiri-lo. Mas a ideia é estabelecer uma rede de distribuição internacional daqui um tempo", ressalta.
O computador, que tem o tamanho de um cartão de crédito, é equipado com um processador ARM de 700MHz e vem em dois modelos - com 128 MB ou 256 MB de RAM (no segundo caso, o preço sobe para US$ 35). Fora isso, ele pode ser conectado à internet através de um adaptador USB e roda Linux. O armazenamento de dados pode ser feito por cartões SD.
"Estamos muito felizes e gratos pelo número de pessoas interessadas no aparelho. Hospitais, museus e outros estabelecimentos também têm nos procurado para acionar dispositivos usando o Raspberry Pi”, conclui.
FONTE: olhardigital.uol.com.br
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No começo do ano o Raspberry Pi, o menor e mais barato computador do mundo, começou a ser produzido. Consumidores se interessaram pela máquina e começaram a se questionar: como é possível fabricar um equipamento tão barato? A resposta é muito simples: os três fundadores da Raspberry Pi Foundation não pensavam em faturar dinheiro quando desenvolveram o computador. A ideia era ajudar a comunidade educacional, especialmente na área de ciência da computação, e quebrar o paradigma de que é preciso gastar muito para desenvolver um PC. Além disso, por se tratar de uma fundação sem fins lucrativos, a empresa é proibida por lei de distribuir os lucros das vendas para seus administradores e, portanto, não se preocupa com os balanços trimestrais e sim em ajudar na formação de jovens do mundo todo.
"Não achamos que o Raspberry Pi é a solução dos problemas do mundo da computação, mas acreditamos que pode ser um catalisador. Queremos ter um computador barato, acessível e programável em todos os lugares", comentou Eben Upton, professor e co-fundador da fundação. "Encorajamos outras empresas a clonar o projeto para que mais pessoas se beneficiem", completa.
Obviamente, para conseguir oferecer ao mercado uma máquina tão barata, Eben e outros dois professores que também lecionavam na Universidade de Cambridge - Rob Mullins e Alan Mycroft - tiveram que abrir mão de muitas coisas. Ele conta que foi necessário cortar alguns dos recursos e manter as ferramentas mínimas necessárias para que o computador funcionasse. O trio também teve que negociar muito com fornecedores para encontrar suprimentos baratos, porém confiáveis, e optar pelo BCM2835, um processador de aplicações multimídia que consome menos energia e é bem mais barato.
"Esperamos que o Raspberry Pi promova o renascimento da programação entre os jovens de todo o mundo", disse. "Afinal, o objetivo inicial era incentivar o estudo da ciência da computação e voltar a torná-lo divertido”, diz. Eben ainda afirma que espera que a máquina seja adotada em países menos desenvolvidos, que os compraria em grandes lotes para distribuir em comunidades carentes.
A fabricação do equipamento, que custa US$ 25, está sendo feita, a princípio, em Taiwan e na China. Mas os próximos lotes devem ser transferidos para o Reino Unido, local de origem da fundação. Segundo ele, o PC deve estar disponível a partir deste mês e a venda inicial será feita através do site da fundação. Quem se cadastrar poderá receber um email de notificação assim que a máquina estiver disponível. "A princípio teremos um limite de um unidade por pessoa para garantir que todos os interessados tenham sua chance de adquiri-lo. Mas a ideia é estabelecer uma rede de distribuição internacional daqui um tempo", ressalta.
O computador, que tem o tamanho de um cartão de crédito, é equipado com um processador ARM de 700MHz e vem em dois modelos - com 128 MB ou 256 MB de RAM (no segundo caso, o preço sobe para US$ 35). Fora isso, ele pode ser conectado à internet através de um adaptador USB e roda Linux. O armazenamento de dados pode ser feito por cartões SD.
"Estamos muito felizes e gratos pelo número de pessoas interessadas no aparelho. Hospitais, museus e outros estabelecimentos também têm nos procurado para acionar dispositivos usando o Raspberry Pi”, conclui.
FONTE: olhardigital.uol.com.br
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